Fortaleza de Santa Cruz - história, geografia, passeio e brincadeiras

Na última quinta-feira, dia 19/04, as turmas 62 e 63 fizeram uma saída de estudos na  Fortaleza de Santa Cruz, Ilha de Anhatomirm, norte da Ilha de Santa Catarina.

Além da beleza cênica da saída e a experiência da navegação, no barco da Escola do Mar, tivemos a oportunidade de conhecer melhor uma parte da história da Ilha de Santa Catarina, já que a ilha de Anhatomirim (em tupi - pequena ilha do diabo) foi palco de acontecimentos históricos, já que nesta ilha rochosa foi construída, no século XVIII uma das mais imponentes fortalezas do sul do Brasil: a de Santa Cruz de Anhatomirim, que, restaurada, constitui-se hoje uma das mais expressivas atrações turísticas de Florianópolis.

Além disto, também a ilha se tornou uma prisão na Revolução Federalista no século XIX, ou seja, um prato cheio de curiosidades para os alunos visitantes.

Muito proveitosa a saída, foi um oportunidade de integração entre a Escola do Mar, a Escola João Gonçalves Pinheiro e professores e alunos que participaram do evento.

Estágio de docência da Universidade Federal de Santa Catarina

Nosso projeto também faz parte das atividade de docência da Universidade Federal de Santa Catarina - Ufsc. Juntamente com a turma 62, duas estagiárias do curso de geografia - Dwuan Dambrós e Juliana C. Bertolo - estão atuando no estágio docência da última fase da licenciatura em geografia. Entre as atividades estão incluídas, o planejamento e atuação dentro e fora de sala de aula.
Uma contribuição da Ufsc para a escola, assim como nossa escola também faz sua parte, contribuindo na formação de novos professores de geografia.

As paisagens transformadas

                As paisagens são transformadas pela ação do ser humano para dar lugar as atividades econômicas, moradia e obtenção de recursos naturais, o que pode causar danos ao meio ambiente, como a destruição da vegetação, que provoca a redução da umidade do ar e a erosão pela retirada da vegetação, pois o solo fica exposto à chuva e ventos. No mundo todo são poucas áreas que ainda não foram transformadas pela ação humana, no Brasil temos algumas como a Floresta Amazônica.

A geografia e a horta escolar

Atualmente temos uma grande discussão acerca do projeto da Horta Escolar no Brasil, apoiado pelo Governo Federal e esferas públicas locais. Estes espaços nas escolas, vêm sendo utilizado principalmente para a educação ambiental, a Escola João Gonçalves Pinheiro, já realiza e faz parte deste projeto e ano passado realizamos algumas ações neste sentido na disciplina de geografia.

Nosso desafio na geografia este ano é ter ações mais efetivas e primordialmente relacionar o uso da horta com a geografia, pois pretendemos partir da geografia escolar dentro da sala de aula para os espaços da escola, a partir da construção, manutenção e manuseio da horta e seu sistema de trabalho, como composteira, irrigação, cisterna, estação metereológica e outros elementos trabalhando então, questões relacionadas a geografia e que se aplicam ao trabalho prático na utilização da horta escolar.

Desta maneira, vamos tentar trabalhar com questões da geografia escolar como um todo como as transformações que o ser humano realiza no espaço geográfico, trabalhando então com a horta questões específicas que podem gerar este tema central da geografia.

 A transformação das paisagens e sua relação com questões específicas poderão ser temas geradores quando trabalharmos, por exemplo, a questão ambiental e suas variáveis, entrando então questões relacionadas ao clima local, o solo, assim como questões sociais, econômicas, de sustentabilidade local e da ecologia, e conceitos mais específicos como a permacultura.

Sejam bem vindos a este espaço geográfico virtual e como dizem os índios guaranis quando se despedem - Ña ñe'eta - um até logo na língua dos povos originários do nosso continente.

Wladson Dalfovo

Professor de Geografia